"Limites de prevenção..."



Existe em todos nós o conhecimento de um chão e de um tecto
Ninguém o conhece, mas todos o respeitam, ou pelo menos deviam
Nem sempre as palavras escolhidas para o momento errado são pensadas
Mas prenuncio-me desta forma, afirmando que o papel me conhece de forma disforme
Esta é a verdade e a cura para todos os males de coração
Não podemos afogar as mágoas com mais dores
Mas conseguimos consagrar a felicidade através do esquecimento puro e verdadeiro
Basta afastar aquilo que nos limita o tecto e que nos empurra para o chão
Basta sermos legítimos e verdadeiros aos nossos valores morais
Exigindo sempre de nós, cada vez mais, aprendendo sempre que possível
Pois o mundo apesar de parecer aberto, ele fecha-se contra as nossas direcções se não quisermos seguir as suas regras e limitações
Quem sou eu, e quem fala por mim através destas sombras de branco?
São puras e transmitem aquilo que um espelho consegue transmitir
Se respondermos, respondem-nos, se nos calamos, o espelho nada faz
A verdade é simples, no entanto necessita de força de vontade
Sem lados, sem necessidade de ter limitações morais ou imorais
Porque razão nos regemos por lembranças daquilo que não devemos fazer, na vez de vivermos com o presente e futuro, do que é bom e espectacular?
Somos selvagens, devemos ser controlados!
Devemos elaborar esquemas libertadores, de forma a automatizar o básico do comportamento
Pois se a necessidade me eleva até à escrita, então é por ser verdade…
Essa é só nossa, e ninguém nos pode tirar
Nem mesmo palavras menos bonitas
Só quem nos ama, as pode partilhar de facto
Connosco.

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